terça-feira, 16 de junho de 2015

LADRÕES DE TUMBAS e a MALDIÇÃO DO FARAÓ - Jarbas Vilela



O costume de pilhar as tumbas era freqüente, já na Antigüidade.


'O  QUE  A  PIRÂMIDE  ESCONDIA  FOI  ROUBADO'

Lemos isto na  "Profecia de  NEFER-ROHU".








Sob o governo dos últimos Ramsés, a administração vivia na penúria e desordem total.
Os funcionários procuravam tirar vantagens para si mesmos , em lugar de trabalharem pelo Estado.


Os maiores dados de tal inflação vieram de Tebas, com a exploração do ouro, da prata e de outras riquezas sepultadas nas colinas da Necrópole  :  um saque organizado às tumbas dos faraós e da nobreza ali enterrados.



Ilegal e sacrilegamente arrancados dos túmulos, esses materiais eram divididos entre eles e vendidos pelos salteadores a clandestinos.
Os funcionários públicos estavam envolvidos com a bandidagem.






Mas não precisamos ir tão longe.

Com os recentes distúrbios políticos ocorridos no Egito e as manifestações maciças nas ruas, ocorreram depredações e saques a muitas vitrinas de museus egípcios, em diferentes pontos do país, incluindo o célebre Museu do Cairo,  subtraindo-se peças mais valiosas, de ouro ou revestidas com ouro, para serem vendidas a colecionadores, principalmente.

A polícia egípcia tem recuperado parte desses objetos e devolvidos aos respectivos museus.


Vitrinas quebradas e saque de objetos artísticos

Estatueta de AKHENÁTEN deixada perto de um latão de lixo.

Manifestantes frente ao Museu do Cairo.

Máscara de TUTANKHAMEN protegida por soldados do exército egípcio.













































O historiador grego  HERÓDOTO, que esteve pessoalmente no Egito em 450 aC. colhendo inúmeros relatos ou presenciando ele próprio alguns fatos,  conta que também  CAMBISES, rei da Pérsia, num ato de vingança contra o ex-faraó  AMÁSIS, mandou tirar seu corpo da sepultura, fustiga-lo e incendiá-lo.

Isto aconteceu em Saís, durante a conquista persa ;  "um ato condenado pelas leis mortuárias de ambos os povos" , conclui HERÓDOTO  ( "História"- III, XVI ).




"Os ladrões cometiam atos profanadores contra o Estado e contra seus venerados mortos, mas sua indústria noturna proporcionou certo equilíbrio na abalada economia.
O período de inflação foi uma época de grande miséria para o povo e empregados do Estado faraônico.
Os servidores do governo que construíram e conservavam as tumbas do ocidente de Tebas se organizaram em 2 bandos, sob a autoridade de  3 interventores e do  'escriba da necrópole'.
Os três obedeciam as ordens do  'Alcaide da Tebas Ocidental', responsável perante o  'Vizir do Alto Egito'.
Os grupos, com suas famílias, foram alojados na Necrópole, vigiados por guardas"
JOHN A. WILSON  -  "The Burden of Egypt" ).

Foram estes também os primeiros grevistas da História Universal, como já descrevemos.





Não só a Necrópole era saqueada :  os próprios sacos de grãos tributários, destinados ao templo, eram roubados pelos capitães dos navios que os transportavam.





Um exemplar de papiro dos meados da dinastia raméssida fala sobre a sonegação do capitão  KHNUM-NAKHT  :  em um período de  9 anos, conseguiu ludibriar os sacerdotes, entregando ao templo  576 sacos  em vez de  6.300  ( pouco mais de 9% ).
Outras malandragens foram também descobertas e a lei, por fim, caiu sobre o ousado oficial.



Logo surgiram  bandos errantes de estrangeiros,  os  'rebu'  e os  'meshwesh',  que atemorizavam os pacíficos trabalhadores do Vale do Nilo.
Os diários dos obreiros da Necrópole anotam muitos dias em que os trabalhadores estiveram receosos  'por causa dos estrangeiros'  - situação muito comum no reinado de  RAMSÉS  IX.





No fim da  XX Dinastia, temos as  acusações de  PA-SER,  Alcaide de Tebas Oriental,  contra  PA-WER-AA, Alcaide de Tebas Ocidental, chefe de um bando de salteadores. 

"O erro de  PA-SER foi ter mencionado o número exato de túmulos saqueados.  Vários membros da comissão que o Vizir  KHA-EM-WAST  mandou ao outro lado do rio buscar provas, deviam ter lucrado com os roubos.
Provavelmente evitaram entrar na questão de se realmente haviam ocorrido pilhagens, mostrando que as declarações do reclamante eram incorretas :  em vez de 14 túmulos, somente  3 haviam sido profanados.
A comissão não viu nisso razão de levar  PA-WER-AA ao Tribunal e a denúncia foi rejeitada !"
( Baseada nas citações da coleção de documentos egípcios de  BREASTED  -  "Ancient Records of Egypt").




 
C. W CERAN  - "Götter, Gräber und Gelhrte",  fala que dois ou três anos depois destes extraordinários atos de corrupção foi apanhado um bando de ladrões, dos quais conhecemos

HAPI,                     o pedreiro
IRAMUN,             o artista,
AMENENHEB,  o lavrador,
KERNWERE,     o aguadeiro  e
EHENUFER,       o escravo,

que confessaram :

'Abrimos os caixões e os envoltórios.
Achamos a venerável múmia do rei...  arrancamos o ouro que encontramos, os adereços e amuletos que tinha no pescoço e o envoltório em que ela repousava...  encontramos a esposa do rei da mesma maneira  :  arrancamos tudo o que encontramos nela da mesma maneira.
Deitamos fogo aos envoltórios.
Roubamos os utensílios que encontramos junto deles, pois havia vasos de ouro, prata e bronze.
Dividimos o ouro das múmias desses dois deuses, os amuletos e adereços, em  8 partes'
( PAPIRO DA COLEÇÃO AMBROSE  -  Viena).






 
Logo vieram as  'contra-conspirações'  aos bandos de ladrões e as múmias dos deuses começaram a peregrinar de uma tumba para outra tumba :

'No ano  14º, no  3º mês da  2ª estação, no 6º dia,  foi OSIRIS, REI  USERMARA  conduzido para ser sepultado no túmulo de  OSÍRIS, REI MERMARE SETH, pelo sumo-sacerdote de  AMEN,  PINUTEM'.






CERAM diz que  RAMSÉS III  foi  3 vezes tirado de seu túmulo e novamente sepultado.

AAHMÉS,
AMENHOTEP  I,
TUTMÉS  II,
SETH  I,
RAMSÉS  II  e
TUTMÉS  III,
todos  'se conheceram',  através da peregrinação de suas múmias.








Em 1881, um dos assistentes de  GASTON MASPERO, então  Diretor do Museu do Cairo,  mandou prender um árabe, Abdel Rasul,  acusando-o por  "escavações secretas, venda ilícita de antiguidades e arrombamento de ataúdes que pertenciam ao governo egípcio".

Rasul negou tudo, foi libertado, mas o peso da consciência fê-lo depois confessar  :  no vilarejo de Kurna, que lhe pertencia, uma quadrilha inteira agia  -  uma profissão passada de pai para filho.
Anistia e uma boa recompensa foi-lhe prometida, se revelasse o esconderijo aos pesquisadores.




EMIL  BRUGSCH, Vice-Diretor do Museu do Cairo, acompanhou  Mohammed Abdel Rasul ao refúgio, no Deir-el-Bahari :

"Um poço inclinado, de 11 metros, conduzia ao seu interior e numa câmara de  8 metros quadrados, de ar abafado e cheirando a mofo, ali estava uma infinidade de reis e rainhas, estátuas, esquifes, cântaros, cestas com frutas, uma gazela embalsamada e copos de vidro colorido. 
Trezentos trabalhadores contratados desentulharam a câmara, sob  35º de calor.
De lá saíram os ataúdes e múmias de
    SEKERENRA ;
    NEBPEHTIRA  AAHMÉS, sua esposa AHMÉS  NEFERTARI e seu filho  SIAMUN ;
    TJESERKARA  AMENHETEP ;
    AAKHEPERUERA  THOTMÉS ;
    MENKEPER-RÁ  THOTMÉS ;
    MENMAAT-RÁ SETHI ;
    RAMSÉS  MIAMEN ;
    PINETJEN ;
        as rainhas 
            ANSRI
            HONTTIMBU,
            AHOTPU
            NOTEMIT,
            TINA-HAHOR HONTAUÍ,
            MAKERA
            ISEMHEB ;
                 as princesas 
                     SITAMUN
                     SITKA
                     MASHONTTIMBU
                     NSI-CHONSU ;
                           os príncipes 
                               SIAMUM  e  
                               ZOTPAHEFANCH ;
o mordomo  SONU ;
o general  MASAHIRTI ;
a cantora  TANHIRI
e muitos ataúdes sem múmias ou com múmias desconhecidas, num total de  33 esquifes.

"Quando  BRUGSCH deixou Luxor, a bordo de um navio com todas as relíquias, rumo ao Cairo, as mulheres doas felás o acompanharam pelas margens dos Nilo, com os cabelos soltos e lamentando-se, como era costume nos funerais  da Antiguidade egípcia" 
( OTTO  NEUBERT  - "Göst in Goldenen Särgen Tut-Ench Amun" ).












Em novembro de 1922, quando se entrou na tumba de TUTANKHAMEN, encontraram-na na maior desordem.

O selo da Necrópole estava impresso na argamassa cimentadora à entrada do túmulo :  isso comprovava que os ladrões ali estiveram, outrora.

Entre os cascalhos do corredor de entrada, achou-se fragmentos de argila, fechos lacrados, recipientes de alabastro intactos e quadrados.

Na Antecâmara,
armários arrobados,,
baús abertos brutalmente,
objetos espalhados pelo chão
e ainda, num xale do rei, abandonado ali, estavam enrolados  8 anéis de ouro.

Havia outros indícios que atestavam a presença dos larápios.







E foi aqui,
num dos mais modestos hipogeus do Vale dos Reis,
 que nasceu



A  MALDIÇÃO  DO FARAÓ
 
 
 






"O ponto de partida foi a morte repentina de Lord  CARNAVON, financiador  dos trabalhos, em consequência duma picada de mosquito, em 06/04/1923  -  conta C.W.CERAN.




NEUBERT descreve-a deste modo :

"Quando  Carnavon estava agonizante em leu leito de enfermo  [ no Hotel Continental Savoy  -  Cairo ] , via Tut-Ank-Amen em delírio.  Num momento consciente exclamou :  'Acabou-se ; escutei o seu chamado e me apresso a atendê-lo'
Nesse mesmo instante, apagaram-se todas as luzes da casa  [ devido a um curto-circuito ] ; a enfermeira abandonou o quarto assustada e, quando retornou, após dez minutos,  CARNAVON já falecera".



Em sua face esquerda trazia o ferimento causado pela picada do inseto.
A 11 de novembro de 1927, quando o anatomista Dr. DERRY deu os primeiros cortes nas mortalhas e descobriu-se o rosto daquele jovem moço de 18 anos de idade, talvez tenha passado desapercebido no momento, uma estranha coincidência : a face esquerda de TUTANKHAMEN tem um corte.




Outro fato :

HOWARD CARTER possuía um  "Harzer Roller"  de estimação, que o arqueólogo levou para a sua cabana de trabalhos.
Como no Egito há raridade de aves canoras, todos os trabalhadores se deleitavam  quando o canarinho começava a trilar.
Mas certo dia, logo depois da descoberta, quando o criado de CARTER se aproximou de sua cabana, deu com um quadro espantoso : diante da gaiola, que havia sida sobre um monte de pedra, à luz do sol, "uma áspide devorava o pequeno pássaro."




Duas estátuas-sentinelas de  TUTANKHAMEN guardavam a passagem da  Antecâmara para a  Câmara Sepulcral  : ambas traziam em suas testas, a  "uraeus"  sagrada  - 

'A real  uraeus, que coroa minha fronte, vomitará labaredas sobre suas cabeças e estas quedarão onde antes tinham os pés'.







E as mortes continuavam.
Vou apenas enumerar algumas, sem entrar em detalhes.
É a título de curiosidade e não um  'tratado' investigativo :


*   Major Aubrey Herbert,
*   a enfermeira que cuidara de Carnavon,
*   Richard Bethell - secretário particular de Carter,
*   Lord Westbury -  pai de Carnavon, aos 78 anos, três meses depois do filho, jogou-se de uma janela do 10º andar de sua residência, em Londres,
*   Sir Archibald Douglas Reed -  incumbido pelo governo egípcio de radiografar a múmia, veio a falecer quando tentava fazê-lo,
*   Prof. Laffleur, da Universidade Mc Gill -  primeiro cientista norte-americano a examinar a Câmara Mortuária, não saiu de Luxor com vida,
*   Woolf Joel  e  Jay Gould, que visitaram a tumba, também faleceram muito cedo,
*   Evelyn-White -  egiptólogo e erudito,
*   A.C.Mace -  que abriu a Câmara Mortuária com Carter,
*   Arthur Weigall  -  atacado de  "uma febre desconhecida"
*   Lady Elisabeth Carnavon  - filha de Carnavon (falecida em fevereiro de 1929).






EDGAR WALLACE, em seu artigo  "A Maldição de Amon Rá", escrito para o  Mc Calls Magazine, diz que 
 "7 dos jornalistas e escritores franceses que visitaram o túmulo, 6 morreram nos dois anos subsequentes ; pessoas encarregadas de cuidar das peças no Museu do Cairo, adoeceram e morreram por causas ignoradas"
( Seleções, 1963).





Além destes, há muitos outros curiosos que   CHRISTIANE DESROCHES NOBLECOURT  descreve em  "Vie et Mort d'um pharaon -  Tout-Ankh-Amun" ( N.York, 1963).






Muitas e muitas obras já foram escritas sobre a "maldição".







Orações nas faixas de ouro que cobriam a múmia, diziam : 

'Ó Grande deusa celeste NUT !
Estende teus braços protetores sobre mim, por tanto tempo quanto brilharem as estrelas imperecíveis'.









"Em 1933  -  escreve  CERANo egiptólogo alemão Prof. George Steindorff, depois de se dar ao trabalho de comprovar as notícias sobre a  "Vingança do Faraó", prova ele que dois Westbury nada tiveram a ver, direta ou indiretamente com o túmulo, com a retirada do seu conteúdo ou com a múmia.
Prova que Mace já estava doente havia muito tempo, interrompendo a escavação justamente por causa dela.
E apresenta, depois de diversas outras indicações, o argumento mais contundente :  a  "Praga do Faraó" simplesmente não existe, nunca foi pronunciada e não consta de nenhuma inscrição."




Isto confirma o próprio  CARTER :

"O ritual dos mortos egípcio não tem para com os vivos qualquer praga desse teor;  contém somente um apelo para que lembrem os mortos com piedade e benevolência
Esse tolo palavrório, carece inteiramente do espírito de sensata compreensão.
Moralmente não avançamos tanto desde os tempos primitivos como acredita muita gente boa".





OTTO NEUBERT, egiptólogo alemão admoesta ainda :

"Eu estive muitas vezes no túmulo e continuo gozando e melhor saúde e gosto de recordar o Egito. 
Sempre que posso vou ao Cairo visitar  TUT-ANK-AMEN.
Se pensarmos bem, CARTER deveria ter falecido primeiramente que todos os outros.  No entanto até uma idade bem avançada "  (2/3/1939).




É ainda NEUBERT quem declara :

"...na cidade atômica de Oak Ridge, surgiu após alguns anos, a suposição de que, provavelmente, os antigos egípcios já conhecessem o segredo do átomo e que haviam colocado na câmara funerária uma primitiva formação radioativa, cujas radiações ainda agiam após milhares de anos".






CARTER  "alude à ausência, cuidadosamente comprovada, de germes no túmulo".


O ar esteve completamente parado por 2.370 anos na tumba.








 O italiano GIOVANNI  BATTISTA  BELZONI, ao entrar na tumba de SETHI  I, com suas 14 salas  [ em 1817 ], descreve :

"O ar abafado dos longos túmulos quase me fez desmaiar.
Desprendia-se uma poeira tão fina das catacumbas que ela penetrava na garganta e no nariz.
O pulmão dificilmente conseguiria lutar contra as emanações das múmias".




O conde  BYRON DE PROVOK, arqueólogo explorador da tumba de  ANKHSENAMEN, ao descrever sua descoberta, conta que 
 "o calor era intensivo e o pó finíssimo se levantava, embaçando a vista e prendendo a respiração.  Os gases que se desprendiam da câmara do sarcófago quase me tiraram os sentidos".

Muitos objetos valiosos foram descobertos nessa tumba, inclusive  lixinha para as unhas e um rolo de papiro narrando a história da vida de ANKHSENAMEN, esposa de TUTANKHAMEN.

A múmia da rainha jazia intacta ; seu rosto fora coberto com cera e trazia uma agradável expressão de alegria, por um leve sorriso.
Ali estava a  3ª filha  AMENHETEP  IV  [= AKHENÁTEN ],  sepultada aos 36 anos.


Uma outra maravilha devemos mencionar : 
 
"seus brincos possuíam um pequeno reservatório para perfume, de modo que a cada movimento que fizesse com a cabeça, deveriam cair sobre seus ombros, gotas da essência".

 
Diz  PROVOK  que das roupas de ANKHSENAMEN  "desprendia-se um delicado perfume de jasmim e açucena".
 


Mas o descuido e a precipitação trouxeram a maior das desgraças :

"Inclinara-me para observar uma pulseira com o emblema do   Olho Sagrado  [Olho de Hórus]  , admirando ao mesmo tempo os dedos  manicurados das delicadas mãos da rainha, quando seu braço direito começou a erguer-se.
Tomados de horror, os quatro árabes que nos acompanhavam, lançaram-se em atropelo, pela estreita passagem ao outro compartimento.
TANKARVILLE, ao tentar impedir qualquer desastre com a múmia, perde o equilíbrio e cai sobre a mesma, destruindo-a parcialmente, inclusive seu rosto que eu tanto queria conservar".
( Revista Mundial, año VI - nº 112, 18/12/1945. Montevideo ).








O fenômeno do movimento do braço da rainha se explica por condições atmosféricas.
Quando uma múmia recebe ar fresco seus músculos reagem, às vezes, desta forma.
O mesmo se deu com RAMSÉS II, no Museu do Cairo, assustando muita gente.




Múmia de RAMSÉS  II  com seu braço esquerdo levantado.
- Museu do Cairo , sala das múmias -






A morte de Lord Tankarville e de Ahmed, o capataz, em consequência de infecções produzidas por germes desconhecidos nos gases da tumba, foi motivo de mais outras reportagens sobre a  "Praga do Faraó".



No livro que descreveu sua viagem ao Egito, CARMEN DIAS PRUDENTE  relata :

"Conta-nos o Sr. MAURÍCIO RAPHAEL, antigo membro da diretoria do Museu do Cairo : 
 'Num certo dia de agosto, em 1939, resolveram experimentar, na Rádio Egito, se as trombetas de TUT-ANKH-AMEN ainda tocavam...
 Um som cristalino e perfeito vibrou no ar ! 
 Foi um sucesso extraordinário...  e no dia seguinte, estourava a 2ª Guerra Mundial".



imagem  da BBC sobre a experiência com as trombetas



OUÇA  O  SOM  DOS  FARAÓS :



Trompetes de Tutankhamen, com detalhes
Museu do Cairo








Atualmente os arqueólogos, por precaução, imunizam-se com piniscilina e sulfa  antes de abrirem novos túmulos.









A
  "Maldição do Faraó" 
 ainda não foi totalmente esclarecida pela ciência.
 

 
Os túmulos egípcios conteriam uma energia desconhecida ?
Haveriam gênios guardando as tumbas ?
Teriam materiais radiativos ?
Conteriam venenos poderosíssimos ?
Estariam empregnados de bactérias ?



Segundo pesquisas do médico irlandês  GEOFFREY  DEAM   (Dublin - Irlanda), a "maldição"  é uma doença chamada  "histoplasmosis"  e ela provém dos  fungos que crescem no esterco ressecado de morcegos.



 Em 1986, a Dra. CAROLINE STENGER-PHILLIPE  defendeu tese na  Faculdade de Medicina da Universidade de Estrasburgo  sobre as mortes ocorridas, afirmando que o  fungo procedente das frutas e verduras  deixados nos túmulos, causavam insuficiência respiratória nas pessoas.








Para finalizar, leia esta notícia :





IMHOTEP  -  sábio de DJOSER.
 

"Cairo, 12/3/1971.
Na procura da tumba de IM-HOTEP, num subterrâneo, o arqueólogo  WALTER B. EMERY  se deparou com uma estatueta de OSÍRIS  ( deus egípcio dos mortos ) e quando o egiptólogo a pegou, caiu instantaneamente, vítima de trombose cerebral".




Estatueta  em bronze de OSÍRIS, deus egípcio dos mortos.






Seria mais uma vítima ?
Ou apenas outra coincidência ?

 
 





























Para  proteger e preservar as pinturas faraônicas, empregam-se folhas de vidro, livrando-as do contato ou rabiscos das mãos modernas.  Inúmeras tumbas vêm recebendo esse tratamento, como é o caso da tumba de MENA, ilustrada em reportagem do  National Geographic, vol. 127,  nº 5, may - 1965, pg. 609.



DESCOBERTAS  DUAS NOVAS CÂMARAS NA TUMBA DE TUTANKHAMEN

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/17/cultura/1458213994_441716.html




O VALE DOS REIS  -  Grandes Tesouros da Arqueologia

https://www.youtube.com/watch?v=XaEaZbRYZ_0







 

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