XVIII dinastia - 1.370 a 1.354 aC..
Nesta fase, os artistas se desprenderam dos 'cânones' eclesiásticos, fixados nas primeiras dinastias, adotando a livre inspiração.
Há flexibilidade,
abundância de gestos e sentimentos,
romantismo,
espiritualidade,
ação momentânea, passageira,
decorativa, acima de tudo.
Akhenáten em adoração ao deus Áten Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000. |
Estela familiar de AKHENÁTEN e NEFERTITE com três de suas filhas. Museu das Antiguidades - Cairo |
Akhenáten com a dupla coroa e a barba postiça Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000. |
Representavam as pessoas e os animais com
'mais vida',
impressionante movimentação,
flexibilidade excessiva,
uma multiplicação de detalhes.
A 'eternidade' não teve tanta importância em Amarna.
Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000. |
Os temas constantes foram :
a vida íntima da família real,
aventuras cotidianas,
intenso amor à natureza.
Piso do palácio de Amarna - fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela Museu do Cairo, 2000. |
Piso do palácio de Amarna - fotofilmagem de Jarbas Vilela Museu do Cairo, 2000. |
O vizir correndo ao lado do 'merkebet' (= biga) real,
o faraó com a barba crescida,
cenas de carinhos e beijos ( inclusive na boca ),
egípcios domando cavalos para montá-los ...
isto só aparece na arte amarniense.
Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000. |
Quando Tebas retoma seu status de capital, com a queda de AKHENÁTEN e ascensão de TUTANKHAMEN, o estilo amarniano não desapareceu totalmente
A ARTE RAMÉSSIDA,
a partir da XIX Dinastia ( 1.320aC. ) ,
recorreu a inspirações amarnienses, quanto à elegância e refinamento, embora usasse uma inclinação a formas mais pesadas.
Nos baixos-relevos ou pinturas de Tebas, desaparece a abundância das flores, dos tecidos, dos ornamentos.
Aplicaram o colorido de fundo branco ou amarelo diretamente sobre o muro de adobe.
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