quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O LEGADO EGÍPCIO-FARAÔNICO






"Foram os primeiros a instituir, entre todos os povos, festas públicas, reuniões, procissões e oferendas"
(in "História" - HERÓDOTO, II-58 )







Família :

      unidade dominante na sociedade popular.
      a tradição comanda sua conduta.
      o sagrado governa o secular.











Ciências :

      #   os primeiros a utilizar plantas medicinais nas enfermidades (ex.= rícino).
      #   os médicos eram solicitados da Ásia à Pérsia, pela medicina superior.
      #   conheceram o calendário de 365 dias séculos antes de ser usado por qualquer outro povo.
      #   matemáticos e arquitetos planejaram construções com erros muito pequenos.
      #   calcularam com precisão, volumes de cilindros ou pirâmides tuncadas.
      #   seus métodos cirúrgicos tiveram alta consideração.
      #   conheceram a função vital do coração, do sangue pelo corpo e a volta dele ao coração.
      #   inicio da Anatomia e Patologia ( através da preparação e dissecação das múmias ).
      #   obturações de dentes.
      #   pontes móveis ( próteses dentárias ).
      #   próteses.
  



Religião  e  Ética :

      #   descobriram os valores do homem comum.
      #   insistiam no sagrado direito à Justiça.
      #   a importância aos direitos do cidadão, em reação ao Antigo Império.
      #   o faraó se converteu em  'bom pastor".
      #   negaram a realidade da morte : associaram a morte com a vida.
      #   deu à luz o deus sofredor  [Osíris], morrendo e ressuscitando para julgar.
      #   a sorte após a morte está subordinada ao valor moral da vida terrena.
      #   dias santos.
      #   concepção de um deus único, imortal, incriado, dividido em 3 pessoas.













Literatura religiosa e secular :

      #   escreveram ensaios de como vencer na vida.
      #   máximas.
      #   discussões sobre o estado do mundo.
      #   contos de aventura.
      #   cantos de amor.
      #   contos policiais.
      #   conto originário da  "Cinderela".





Criação do Estado.
Elaboração das instituições políticas.



Trabalhos em metais e cerâmica.
Fabrico de vidro colorido e esmaltes.


Abertura de canais de irrigação.


Sepultar o cadáver num caixão funerário  ( ataúde / sarcófago ).











Camas dobráveis [ com dobradiças de cobre ] e portáteis :   2 exemplares na tumba de Tutankhamen ( 1.349 aC).


Luvas :  tumba de Tutankhamen.


Coador : da tumba de Tutankhamen (Museu do Cairo)  /  relevo mostrando Nefertite filtrando (coando) uma bebida para Akhenáten, conforme figura no livro 'The Rock Tombs of El Amarna' (N.de G.Davies).



Perfumes :  até hoje, as melhores essências básicas saem do Egito para alimentar as grandes empresas, principalmente as francesas.


Ungüentos :  cremes de beleza /  7 espécies de óleos.

Desodorante :  tinham no Antigo Imperio um unguento especial para a transpiração, para amaciar a pele, para remover as pinturas.

Maquiagem :  pintura dos olhos, sombras, batom.
 
Esmalte para nas unhas.

Perucas.

Tatuagem  (principalmente em estátuas pré-históricas).






Sandálias de couro.

Vestidos justos (sensuais), compridos e plissados.

Brincos.

Pulseiras.

Gargantilhas.

Peitorais.
 
Leques.
 
Flabelo.
 
Mochila.
 
Mosquiteiros.

Insígnias de  poder :  báculo / tríplice coroa / flagelo.




Fastos rituais.



Incenso.

Cruz alada  (ankh).

Livros (= papiros)  ilustrados com figuras explicativas do texto.

Uso de tinta vermelha para fazer correções nos escritos do aprendiz, ou no desenho artístico.

Fabrico de cerveja e vinho  (com rótulos especificando tipo e procedência).
















Egípcios e hebreus se consideravam  "eleitos"  - criados por  Deus.


Os hebreus escreveram no Antigo Testamento, sobre "todos os homens sábios de Faraó" e de como Moisés havia aprendido "toda sua sabedoria dos egípcios".



Os gregos reconheciam haverem aprendido muito dos egípcios, que contribuíram na formação de sua própria vida. O egípcio Cécrops fundou Atenas.




Os eleus, que se ufanavam de haver estabelecido nos Jogos Olímpicos as regras mais justas e eficazes, vieram pedir aos sábios egípcios a sugestão de outras regras mais interessantes. 
Veja HERÓDOTO - II,160




"A filosofia,
a aritmética,
a astronomia,
a escrita e
a literatura,
tiveram seu marco inicial no Egito...
Desenvolveram um dos mais antigos sistemas de jurisprudência e de teoria política.
Aperfeiçoaram a irrigação e engenharia,
o fabrico de cerâmica,
vidro e
papel...
Foram o único povo do mundo antigo a erigir uma religião nacional em torna da doutrina da imortalidade da alma...
Foram os primeiros a pregar o monoteísmo universal,
a providência divina,
o perdão dos pecados e
as recompensas e punições depois da morte.
A teoria ética egípcia foi a fonte na qual várias nações foram buscar suas normas de moralidade pessoal e social, pois ela compreendia não somente a condenação do assassínio,
do furto e
do adultério,
mas incluía também elevadas concepções de justiça, de benevolência e da igualdade de todos os homens".
( in  "História da Civilização Ocidental" -  Edward McNall Burns ).






  

ARTE EGÍPCIA : ESCULTURAS e PINTURAS / os ARTISTAS.







ESTATUÁRIA :

era o resultado de um esforço conjunto, um trabalho em equipe :
pedreiro  - especialista que extraía o bloco da pedreira.
escultor  -  lapidava, trabalhava o bloco.
especialista em talhar hieróglifos,
metalúrgico / incrustador - inseria os olhos e outros pormenores.
pintor  -  dava o acabamento.







AFRESCOS :

#     Tapavam as reentrâncias da parede com gesso e deixavam-na lisa ; se a parede fosse muito rugosa, nivelavam-na com uma camada de argila e palha triturada.
#     Cobria-se a parede com uma demão de gesso e clara de ovo  =  estuque.
#     Dividiam a superfície em compartimentos retangulares, conforme o número de cenas, deixando espaços vazios para as inscrições hieroglíficas.
#     Quadriculavam esses compartimentos retangulares.
#     Traçavam a figura do esboço original  (os quadrículos auxiliavam nas proporções ).
#     Faziam os contornos, com pincel de junco ou crina, usando tinta preta.
#     O mestre-de-obras intervinha com retoques e correções (usando geralmente traços de tinta vermelha).
#     Aplicavam as cores fixadas pela convenção.




Aqui vemos o traçado hieroglífico (elaborado com tinta preta) feito por um aprendiz e as correções feitas pelo mestre, com tinta vermelha.  Só depois das correções é que o escultor trabalhava com o cinzel, em baixo ou alto-relevo. 







AS TINTAS :

eram guardadas em saquinhos; no momento de usar, eram temperadas com uma solução de água e goma de adraganto.

O corpo masculino era pintado de marrom (ocre); o feminino, de amarelo.

Ossos calcinados davam a cor  preta ;
branco era obtido com gesso amalgamado com albumina ou mel ;
ocre  e  amarelo, com sulfeto de arsênico ;
vermelhão, com sulfeto de cinábrio ;
azul, do lápis-lazúli ou vidro colorido, com sulfeto de cobre.

Fotovídeo VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo,2000.
Tintas ressecadas de uma paleta de escriba do antigo Egito






OS  ARTISTAS :

lembram os obscuros decoradores das catedrais medievais : eram anônimos.
Trabalhavam para o rei, para a religião e para o povo.
Não lhes era permitido assinar suas obras, por causa da imortalidade.

MERTISEN, sob MENTUHETEP I, escreveu em sua estela funerária, hoje no Museu do Louvre :

"Eu era um artista hábil na minha arte. Sabia representar as formas dos que saíam ou voltavam, de modo que cada membro se achasse na posição adequada. Sabia representar um homem andando e o porte de uma bela mulher, a posição do braço para abater um hi


NEBAMEN IPUKI, da XVIII Dinastia, fizeram sua magnífica tumba cheia de composições harmoniosas, equilibradas, claras, que traduzem um retorno consciente à tradição, pelo vigor das pinturas. 
Ali deixaram escritas suas biografias.









Os artistas tinham THOT como deus protetor 
  "e o curioso que se decidir examinar um pormenor de seu trabalho, com o espírito bem alento e sem idéias pré-concebidas  ,  conclui  KURT  LANGE ,  terá de se convencer que se trata de um artista notável ".




E se examinarmos com o mesmo espírito os túmulos egípcios, aprendemos uma lição bem mais profunda e verdadeira :


a crença na eternidade da vida terrena  !











PECULIARIDADES DO DESENHO HIEROGLÍFICO EGÍPCIO




In     "L'Art Égyptien"  - C.D-Nobhecourt







FALTA  DE  PERSPECTIVA :

Era uma pintura em duas dimensões.
A perspectiva, como sabemos, modifica a dimensão do objeto e oferece alterações de colorido.



Os egípcios preferiam representar os objetos, não conforme sua aparência, mas na sua realidade  -  não como se vê, mas como realmente são.
Os objetos são representados num só plano.



Há uma tentativa de usar jogo de luz e sombra nas pinturas da tumba de NEFERTARI-EN-MUT, no Vale das Rainhas, Tebas.

Rainha  Nefertari-en-Mut
Vale das Rainhas - Luxor.



Para indicar a terceira dimensão, sobrepunham as figuras ligeiramente.




AS  DIMENSÕES  DAS  FIGURAS VARIAVAM  CONFORME  SEU  'STATUS'  ou  HIERARQUIA.







FIGURAS DE PERFIL :

A figura humana é mais característica vista de perfil, onde temos um detalhe mais exato e completo da ossatura e volume da cabeça, dos contornos exteriores.
No desenho egípcio a figura é apresentada como se vista por vários ângulos, num único desenho.



Cada parte do corpo é tratada separadamente, com regras convencionais :

CABEÇA :
orelhas  =  de frente  ( inteira e completa ).
olhos      =  de frente  ( pálpebra, pupila, íris, lacrimal ).

Sob  Amarna, um ponto de sombra nas narinas e uma linha negra para continuar o nariz no interior da silhueta.




ESPÁDUAS  e  TÓRAX:
representados de frente;
as que não aparecem de frente, indicam o segundo plano do quadro.



BACIA:
vista de 3/4, como transição entre as espáduas (de frente) e as pernas (de perfil).




MEMBROS:
mãos  =  representadas de plano / os polegares ocupam a mesma posição em ambas as mãos.
pés  =  os dedos não são distribuídos como os polegares; só aparece o dedo maior do corpo, por ser o mais destacado e o mais longo.

Sob Amarna, desenharam os dedos no interior da silhueta dos pés direito ou esquerdo.





dama egípcia, prostrada em adoração


Ísis conduzindo a rainha Nefertari.




ARTE EGÍPCIA do PERÍODO GRECO-ROMANO


332 aC. -  Alexandre Magno conquista o Egito e funda Alexandria.
30 aC.  a  395  -  O Egito sob o Império Romano.
395  a  641  -  O Egito sob o Império Bizantino.




Uma característica dessa época foi a edificação de muitos santuários :

HÓRUS  em Edfu 
(sob PTOLOMEU III),
ÍSIS  em  Filas 
(sob os Ptolomeus e romanos ),
HATHOR em Denderá 
(sob os últimos Ptolomeus ).







Em virtude da crescente importância do culto de ÍSIS, os templos receberam a  "Casa da Natividade" ou  "Casa do Nascimento", dedicada à mãe dos deuses.




Aparecem os capitéis compósitos, formado pela estilização de várias plantas e  um muro de meia altura entre as colunas exteriores dos templos.

Templo de Ísis - fotofilmagem de Jarbas Vilela
Assuan/Filas, 2000.




Tanto os ptolomeus como os romanos são representados com trajes egípcios, oferecendo dádivas a deuses egípcios.



As cenas profanas, como batalhas e caçadas, foram abolidas da arte religiosa.



As cenas de culto tornam monótonos os murais dos templos dessa época.



Os corpos são tratados com mais plasticidade.



As cenas cotidianas possuem um estilo misto  =  greco-egípcio.



Aparecem relevos e estátuas de deuses egípcios com armaduras ou mesmo com trajes romanos.

Hieróglifo do Templo de Kon-Ombo
fotofilmagem de Jarbas Vilela
Egito,2000.



Retratos do defunto, pintados sobre estuque ou madeira, passam a ser inseridos entre as bandagens da múmia, substituindo as máscaras funerárias.

 Retratos ptolomaicos





Os bustos expressam o espírito da cultura greco-helenística, com rigor no tratamento dos detalhes.


Cleópatra VII







 

ARTE EGÍPCIA da BAIXA ÉPOCA


XXI   [ dinastia Tanita ]
XXII e  XXIII  [ dinastias Tebana e Líbia ]
XXIV e  XXV   [ dinastias Núbias ]
XXVI à XXX dinastias  [ Renascença Saíta ]
1.085 a 354 aC..

354 a 332 aC.  -  Domínio Persa.






O vazio espiritual que se estabeleceu neste período produziu uma forte reação arcaica, onde o espírito egípcio se mostrára mais vigoroso e nacional.




Exemplos da busca aos antigos modelos, são a tumba de IBI, da XXVI Dinastia,  "Intendente da Esposa Divina NITÓKRIS" e de  PBES, da XXVI Dinastia.

IBI
descobriu que seu nome e alguns de seus títulos eram os mesmos de um importante funcionário da VI Dinastia, enterrado em Deir-el-Gebrawi, a uns 320 km. ao norte de Tebas. Ele enviou a essa tumba desenhistas para copiarem as cenas e inscrições, reproduzindo-as em seu próprio sepulcro, em Tebas.

PBES
decorou sua tumba com relevos vinculados à XVIII Dinastia, cuja arte remontava à época da construção das pirâmides.  Não houve uma cópia fiel, neste caso, mas uma adaptação da antiga temática.










Tumbas e sarcófagos da XXVI Dinastia,
quase sempre trazem os mesmos textos inscritos nas pirâmides das V e VI Dinastias.

MONTEMHAT,
copiou cenas do templo da rainha HATSCHEPSUT, no Deir-el-Bahari  e  PETAMENOFIS 
ornamentou seu túmulo com cenas mitológicas de tumbas do Novo Império.




As perucas e as vestimentas passam  às cenas um caráter mais vivo, com uma distribuição mais rígida dos elementos.


Surgem inúmeros retratos representando a velhice,
uma abundância das estatuetas de OSÍRIS, ÍSIS e HÓRUS,
imagens em bronze dos animais sagrados,
vastos cemitérios para esses animais.


As estatuetas femininas traduzem toda a fragilidade juvenil das formas.


Incrustação de metal sobre um fundo igualmente metálico  =  damasquinagem ;
incrustações de  "electrum",
pedras semipreciosas,
pastas de vidro e
faiança.
Aplicação de folhas de ouro.





 

ARTE EGÍPCIA de TEL-EL-AMARNA : "Neo-naturalismo".


XVIII dinastia  -  1.370  a  1.354 aC..





Nesta fase, os artistas se desprenderam dos  'cânones' eclesiásticos, fixados nas primeiras dinastias, adotando a livre inspiração.



flexibilidade,
abundância de gestos  e sentimentos,
romantismo,
espiritualidade,
ação momentânea, passageira,
decorativa, acima de tudo.

Akhenáten em adoração ao deus Áten
Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000.






Estela familiar de AKHENÁTEN e NEFERTITE com três de suas filhas.
Museu das Antiguidades -  Cairo


Akhenáten com a dupla coroa e a barba postiça
Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000.





Representavam as pessoas e os animais com
'mais vida',
impressionante movimentação,
flexibilidade excessiva,
uma multiplicação de detalhes.


A 'eternidade' não teve tanta importância em Amarna.



Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000.




Os temas constantes foram :
a vida íntima da família real,
aventuras cotidianas,
intenso amor à natureza.

Piso do palácio de Amarna  -  fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela
Museu do Cairo, 2000.

Piso do palácio de Amarna  - fotofilmagem de Jarbas Vilela
Museu do Cairo, 2000.



O vizir correndo ao lado do 'merkebet' (= biga) real,
o faraó com a barba crescida,
cenas de carinhos e beijos  ( inclusive na boca ),
egípcios domando cavalos para montá-los ...
isto só aparece na arte amarniense.

Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Museu do Cairo, 2000.

 


 



Quando Tebas retoma seu status de capital, com a queda de AKHENÁTEN e ascensão de TUTANKHAMEN, o estilo  amarniano não desapareceu totalmente










A  ARTE RAMÉSSIDA,
a partir da XIX Dinastia  ( 1.320aC. ) ,
recorreu a inspirações amarnienses, quanto à elegância e refinamento, embora usasse uma inclinação a formas mais pesadas.




Nos baixos-relevos ou pinturas de Tebas, desaparece a abundância das flores, dos tecidos, dos ornamentos.


Aplicaram o colorido de fundo branco ou amarelo diretamente sobre o muro de adobe.







 

ARTE EGÍPCIA do NOVO IMPÉRIO : - "Renascimento".


XVIII à XX  dinastias  -  1.580 a 1.085 aC..





O país se enriqueceu
e dessa riqueza nasceu o gosto do luxo.


A arte prendeu-se aos estímulos do imperialismo.

A vivacidade pitoresca sobrepuja o hieratismo.
Exuberância.
Movimento.


Detalhes mas característicos do cotidiano :
cenas de colheitas,
caça,
pesca,
jogos,
interiores de lares, oficinas, escritórios,
preparação de vinho e cerveja,
maneiras de assar o pão,
                  de colher o mel,
                  de caçar e pescar,
brigas,
lutas,
disputas,
incidências familiares,
intercâmbios comerciais.


Os artistas já lidam com todas as cores do arco-íris.






Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Luxor, 2000.




Construção de numerosos templos, como
Deir-el-Bahari,
Luxor,
Karnak.

Fotofilmagem VHS de Jarbas Vilela - Luxor, 2000.






Sepulcros hipogeus com várias câmaras ;  a tumba de REKHMIRA tem 300 m2 de pinturas e relevos.




No inicio deste período a pintura mostrava-se influenciada pelas características dos Antigo e Médio Impérios, com severidade, rigidez, simetria, separação distinta das cores.

Mas sob AMENHETEP II  e THOTMÉS IV, revela mais flexibilidade e fantasia, com cores matizadas.


No começo da XVIII Dinastia o fundo era geralmente cinza-azulado.






A arte do Novo Império apresenta três direções ou tendências artísticas:

1ª fase  =  severidade 
( sob Hastschepsut e Thotmés III );

2ª fase =  maturidade 
( sob AMENHETEP II e THOTMÉS IV );

3ª fase =  refinamento  
( iniciada sob AMENHETEP III ).