terça-feira, 3 de novembro de 2015

EGITO DINÁSTICO : ANTIGO IMPÉRIO e 1º Período Intermediário [ 2.750aC- 2.065aC ]






Dinastia é uma seqüência de governantes considerados como membros da mesma família.

Cronologia - do grego 'chronos', tempo, + 'logos', estudo -   é a ciência que determina as datas e a ordem dos acontecimentos históricos, descrevendo e agrupando numa sequência lógica.




Legenda :   [  em verde  ]   -  nomes reais listados por  MÁNETON.
                    (  amarelo    )   - reis ou acontecimentos de outras nações/regiões.

                    (    laranja    )   - nomes reais da  Lista de Ábidos e Tunrei, de Sakkára.












IV   DINASTIA
2.750 aC.









Nebhmaet 
SNEFRU
[ Souphis ]
 






 
 
Pirâmides de  Meidum e  Dashur.
Culto de RÁ.
Expedições à Núbia e Líbia.
Evolução da verdadeira pirâmide.
Expedição à Síria, a procura de madeira.
 

1ª Dinastia de Ur  (Suméria ) 





 
 
Neb-Maat  
SHARU
[ Soris ]
 
 
 
 
Rainha :  MERITOTIS.
Máximo desenvolvimento piramidal.
Construções em  Bubaste, Dendera  e  Coptus.
Seu cartucho aparece nas  Minas do Sinai.
 
 
 



 
 
Madjedu  
KHUFU
[ Souphis I ]
 
 



 
 
Construção da  Grande Pirâmide  de  Gizé.
Vizir  :  HENON (?)
Rainha  :  HENUTSEN
Arquitetos  :  HENON (?)  e  IMAI  (?)
Mãe :  HETEPHIRES  II
Filha :   MERASANK
 
 


 
 
 
RADADF
[Ratoisés ]
 






 
 
KHAFRA
[  Souphis II  ]
 





 
 
2ª maior pirâmide de Gizé.
Considerado o autor da  Esfinge.
 
 
 



 
 

 
MENKAURA
[ Mencheres ]



3ª grande pirâmide em  Gizé.
Alguns hipogeus.
 
 



 

 
[ Bicheres ]
 





 
 
SHEPSENKAF
[ Sebescheres ]
 
 
 
 
 
Rainha  :  KHAMAAT 
 



 
 
 
 
[ Thamphthis ] 
 
 
 
 
Aparece o título  "Filho de Rá". 
 








 
 
 
V  DINASTIA
2.500 aC.


 
 
 
 
 
 
 
 
USERKAF
 
 
 
 
RÁ  como deus supremo.
Pirâmides pequenas decoradas com relevos delicados.
 
Dinastia de Akad.
Proto-heládico na Grécia.
 
 
 
 
 
 
SAHURA
 
 
 
 
Pirâmides em Abussir.
Expedição ao Mar Vermelho , em busca de turquesas no Sinai.
Expedição à Palestina, relatada na galeria oeste de sua pirâmide, com 12 navios.
 
 
 
 
 
 
( Neferari - Khua )
 





 
KAKAA
 


 
 
 
SHEPSESKARA




 

Sargão I  (2.350 aC.) de Akad domina a Suméria..






 
NEF-F-RÁ
 
 
 
 
Vizir :  WEST- PTAH
 
 



 

( Kha-Nefer-Rá )





Naram-Sin  (2.334 - 2.297 aC.) 





 
 
 
Ne-User-Rá 
AN
 
 
 
 
Erecção da Pedra de Palermo  (?)
 
 
 
 
 

 
 
Men-Kau-Hor  
AKAN-HOR
 
 
 
 
 
Gradual aumento das mástabas particulares.
.
 
 
 
 

 
Didkara  
ARSA
 
 
 
 
 

vizir :  PTAHTETEP
Instruções de  PTAHETEP 
 
 
 
 
 
 
UNAS
[ Onnos ]
 
 
 
 
"Texto das Pirâmides".
 
 
 
 
 




 
 
 
 
 
VI  DINASTIA
2.423 a.C.

 
 Cada rei construiu um santuário especial ao deus-sol.
 












 
TETA
 
 
 
 
Foi intronizado aos 6 anos.
Relatos de UNA, HERKUF, PEPINEKHT e  SABNI.
Registros de viagens oficiais ao Sul.
Expedições punitivas contra os Habitantes da Areia  (Suez).
Conquista da cidade Palestina.
 
 
 
 
 
 
 
ATI
 



 
 
 
Merira 
PEPI  I
 


Hipogeus em centros provinciais.
Campanhas militares contra a Síria e Palestina.
IPUWER.

 



 
 
Merenra 
MEHTINSAF
 







Gudéa  de  Lagash  (2.120 aC.)

 
 
 




 
Nefer-Ka-Ra  
PEPI II
 
 
 
 
Correspondência de  HARKUF  sobre pigmeus.








 
Os Guti  (N. da Pérsia)  submetem os Sumérios. 

 
 
 
 
 
 
 
Merenra 
MENTENSAF
 
 
 
 
Inicio do  'feudalismo'.
 
 
 

 
 
 
 










 
 
             OUTRAS  INFORMAÇÕES







datação abrangente
3.ooo  a   2.700 aC.



política e administração


O rei é a alma do Egito  =  único legislador e sumo-sacerdote.
Proeminência dos escribas.
Adoção de política defensiva.
Exército organizado :  corpo móvel e avançado :  'Secretários das Portas'.
Fortalezas ao Norte  -  para conter nômades.
Fortalezas ao Sul  - para  conter os núbios.
                             - governador chamado de 'Diretor das Portas do Sul'.
Cães amestrados acompanham e defendem as expedições comerciais.
 
 

comércio


Expedições a Biblos, Palestina, Fenícia.
Frota comercial  =  empresas de comércio  /  pagamento feito em espécie.
Armazenamento de comida  (peixes secos, trigo, cevada, cerveja...)


arte


Construção de pirâmides, templos e mástabas em grande escala.
Sítios de Gizé e Mênfis.
'Textos das Pirâmides'
Os artistas são muito respeitados. 
 
 

religião

 
 Lutas entre os sacerdócios de  Heliópolis  ( RÁ )  e  Mênfis  ( PTAH ).
O culto a RÁ se impõe :  espalha-se na África.
Os reis adotam um prenome solar :  usam o título  'Filho de Rá' (VI din.) e o cartucho.
Fórmulas para garantia da imortalidade. 



principais nomes


SNEFRU  =  fundador da IV dinastia.
QUÉOPS, QUÉFREN, MIQUERINOS  =  pirâmides de Gizé.
SHEPSESKAF  =  concluiu o complexo funerário de Miquerinos  /  Conflito com o clero de Heliópolis, favorecendo ao deus PTAH.
USERKAF  (V din.)  =  doações a RÁ.
PEPI II        (VI din.)  =  governou 96 anos.



o  oriente próximo
 

 
 
 
Colônia egípcia estabelecida em Biblos.
SARGÃO  de Akad   (2.350 aC).
3ª dinastia  de  UR  ( Suméria ).
Imigração dos hititas para Síria  e hititas indo-europeus na Anatólia.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
 


 
 
 
VII   DINASTIA
2.160 aC.
 

 
 
"70 reis em 70 dias"
( MÁNETON )





 
                                                                II  Dinastia de Ur  -  Urnamur  (2.112 aC.)
 
 
 
 
 
 
[ Nefer Kamor ]
 
 
 
 
 
 
 
[ Neferiari Kara ]
 

 




 
 Cidades principais :  Heracleópolis  e  Mênfis.













 
VIII   DINASTIA
 
 
 ´Máneton dá um total de 18 reis, sem nomeá-los.
 













IX - X   DINASTIA
2.242 ....




"Danos ao povo em todo o Egito"  ( HERÓDOTO ).










2.242 aC.
Meri-Abra
Akhtoes  ? ]




2.150 aC.
UahKara
Akhtoes  ? ]




2.100 aC.
Merikara







 
Sumérios libertam-se de Akad.
III  Dinastia de Ur.
Urnamu  invade o Elam.






Os chefes tebanos aumentam seus poderes e estendem fronteiras para o Norte,além de Coptus.
Guerras sangrentas.


















 
 
             OUTRAS  INFORMAÇÕES







datação abrangente
2.750  a   2.065 aC.
 





política e administração




Desordem e caos.
Poder crescente dos nobres  =  'feudalismo'.
Queda do poder central.
Rei  =  figura decorativa, sem respeito.
Povo escravizado pelos nobres.
Principados autônomos  :  lutas entre os nobres  /  saques de túmulos.
Imersão social.
Mênfis e Heliópolis  =  cidades ricas.
Tebas conquista a Núbia em busca de ouro, para poder derrotar os nobres poderosos do Norte (Baixo Egito).




arte




Cópia das artes Tinitas.
Literatura chorosa e lamentosa de  IPUWER e  NEFERHORRU.
'Textos dos sarcófagos"





o contexto histórico





No fim da VI Dinastia, desde o reinado de PEPI II, apareceu uma espécie de  fermentação social  que logo trouxe uma fragmentação do poder  central.

Durante mais de um século o Egito derivou à mercê das convulsões sociais e da anarquia provincial agravada também pelas incursões estrangeiras.

Trata-se de um período extremamente obscuro.

À partir da V Dinastia o cargo  de  'nomarca'  passa a ser hereditário  =  atribuímos a isso o começo da decadência do poder real.

Foi também a debilitação dos reis que permitiu o poder crescente dos nomarcas.

O rei perde prestígio e desaparece o caráter sagrado de sua pessoa : essa, a razão mais profunda.

No Egito não houve  sistema feudal no sentido que se dá ao termo na História Medieval  -  houve apenas usurpações locais de poder.

Essas usurpações podiam ser mais ou menos reconhecidas pelo rei, incapaz de reprimí-las, como também às incursões dos beduínos.

Não se sabe sequer se a 'revolução'  se estendeu a todo o Egito :  é possível que se tenha restringido à região de MÊNFIS.



















 






 

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