quinta-feira, 26 de março de 2015

O EGITO ANTIGO e os irmãos VILELA [ com vídeos ]

            






E G I T O :

"AQUI COMEÇOU A HISTÓRIA DOS HOMENS :
A DOS DEUSES E A DOS MORTOS" !
 Prof. PAULO  CAMILHER  FLORENÇANO






O Egito tem uma história maravilhosa porque é bastante longa - são  6.000 anos !
A nossa história do Brasil só tem 515 anos...

Lá governaram mais de 400 reis, enquanto aqui só tivemos 2 imperadores : D.Pedro I e II, ambos de origem portuguêsa.






O Egito encanta pelo monumentalismo de suas construções, pela sua arte que permaneceu quase inalterada durante milênios, apesar de ter sido conquistado por inúmeros povos que acabaram se egipcianizando  ao incorporarem a sua cultura.










O Egito fascina pela perfeição de suas técnicas na arte embalsamatória, por sua avançada medicina e engenharia, por suas histórias cotidianas escritas sobre folhas de papiro -  com uma escritura toda inventada por eles e só decifrada na modernidade por um obstinado jovem francês  chamado Jean-François Champollion: os famosos hieróglifos, que foram simplificados na escrita hierática e, mais tarde, pela demótica.






O nosso segundo imperador foi um apaixonado por essa civilização e visitou o Egito duas vezes (em 1871 e 1876/7), onde condecorou egiptólogos com a comenda brasileira da "Ordem da Rosa" : Henri Brugsch (Diretor da Biblioteca do Instituto de Alexandria) e August Mariette (Diretor do Museu de Bulaq). No Cairo, existe uma igreja que foi mandada construir por ele.


 
 
 

No Museu Nacional do Rio de Janeiro  (Palácio São Cristóvão na Quinta da Boa Vista - que foi residência de D.João VI),  uma coleção de peças egípcias originais, inclusive múmias dentro de ataúdes, ocupam uma ala reservada.  Essas peças foram adquiridas por D.Pedro I de Nicolau Fiengo, comerciante italiano  -  elas haviam sido encomendadas pelo ditador D. Juan Manuel Rosas, da Argentina... mas quando lá chegaram ele havia sido deposto e o novo governo não quis arcar com as despesas da compra.  Então, Fiengo veio oferecê-las ao Brasil. José Bonifácio aconselhou D. Pedro a arrematar as peças que iriam ser leiloadas. Custaram 5 contos de réis, pagos no prazo de 6, 12 e 18 meses :





Cantora Shamamensut :  este ataúde, contendo sua múmia, foi doada pelo quediva Ismail Pachá, do Egito a D.Pedro II. Pertence à época Saíta.


Tampa do ataúde do sacerdote Hor







O Egito tem um ar de segredos e mistérios : cada pedra retirada de seus desertos contém um romance e cada templo conta histórias fascinantes de deuses, faraós e rainhas  : "deuses, túmulos e sábios", como diria C.W.Ceran.





Quando se fala em Egito logo nos vêm à memória as pirâmides, as múmias, e o rio Nilo que, atravessando desertos, vem trazer vida a essa terra e a esse povo.






O Nilo sempre foi a razão para todas as coisas ; parece-nos impossível viver às suas margens e não termos visões da eternidade !


No Papiro Anastasi está escrito este belo poema em seu louvor:

'Louvado sejas, ó Nilo !
Saudado sejas !
Saúde a ti, que vindes a esta terra dar-lhe vida.
Quando adormeces, os mortais te entregam a vida, na miséria: os animais enlouquecem e a terra é prêsa de suplícios.
Quando acordas, benigno e benfazejo, homens e terras se rejubilam.
Tombam os que te contemplam em plena inundação !
Os campos se enverdecem, os depósitos se enchem dos grãos e os bens se multiplicam.
Tu és aquele que permite a vida ao homem.
Sobem as oferendas aos deuses e o rosto dos homens se iluminam.
Louvado sejas, Ó Nilo ; louvado sejas !'

Por que será que tudo aí teve de ser tão grande, tão monumental, maior que a vida ?
Vida e morte aí se confundem  -  e o egípcio sempre vislumbrou o eterno, o divino !








No Egito a História foi gravada para sempre
nas estátuas de ouro ou pedra,
nas cores,
nos objetos,
nas múmias e ataúdes,
nos altos e baixos-relevos,
nas pinturas ou gravuras.

Essa gente inventou
o calendário,
o alfabeto  e
o primeiro relógio : a clepsidra.
Iniciou a anatomia e a patologia.

Nessa terra, JOSÉ foi vendido como escravo e se tornou ministro de um rei hikso invasor.

Aí viveram
HATSCHEPSUT - a "rainha-faraó",
NEFERTITE  e  AKHENÁTEN - o "servidor do Sol",
TUTANKHAMEN - "o faraó menino" e
RAMSÉS II -  "o criador de um mundo de pedra".

Aí,  MOISÉS  "aprendeu toda sua sabedoria dos egípcios"  e libertou os hebreus das terras de Goshen.

Aí,  ASSURBANÍPAL, CAMBISES e ALEXANDRE  lutaram pela posse de todo o Oriente Médio.

Aí, CLEÓPATRA VII conquistou CÉSARMARCO ANTONIO.

Essa terra acolheu a Sagrada Família e salvou  JESUS-menino da perseguição de HERÓDES.







O Egito antigo era uma região tão rica e próspera, abundante,  -  que  chamava a atenção dos povos vizinhos e eles não mediram esforços para conquistá-lo : vieram os assírios, os babilônios, os persas, os gregos, os romanos e os árabes - já na Idade Média.

Apesar de saqueado, devastado e explorado, permanece eterno.









Os egípcios de hoje nada têm a ver com os egípcios antigos : a língua, os usos e costumes são árabes.
É a República Árabe do Egito e, curiosamente, uma nação árabe com tolerância religiosa : eu presenciei em Assuan  [ou Assuã], numa mesma quadra, a mesquita (Islamismo), a sinagoga (Judaísmo) e a Igreja Copta (Cristianismo).






O Egito é célebre pela produção de algodão e a matéria-prima de seus perfumes sai daqui para alimentar as grandes marcas da perfumaria, conhecidas mundialmente.






O turismo é outra grande fonte da economia egípcia : seus visitantes provêm de todas as partes do mundo  -  um mundo muito maior, que os faraós jamais ousaram sonhar !




















Todas as noites, aos pés das pirâmides do Planalto de Gizé, um espetáculo de "Som e Luz" descreve, em várias línguas, essa grandiosa história para encantamento dos que o assistem. E quem narra é a própria Esfinge, pois "viu todos os sóis que os homens guardam na lembrança"...

Destaco aqui alguns momentos para você poder desfrutar dos sons e luzes desse show, em língua francesa :








Esfinge e pirâmide de Quéfren



Pirâmide de Quéfren








WMV  -  Som e Luz  -  Pirâmides e Esfinge



WMV  -  Som e Luz  -  Pirâmides e Esfinge





 


 


















































Pois bem : a história do Egito antigo encantou a duas crianças residentes em Santos, aqui no Brasil. 



A sedução começou quando esses garotos assistiram pela primeira vez, no Cine Indaiá, o filme de Cecil B. de Mille - "OS DEZ MANDAMENTOS".




Não foram as técnicas das transformações dos cajados em serpentes, a suntuosa abertura do Mar Vermelho ou de Deus escrevendo com fogo e entregando a Moisés as Leis que chamaram a atenção desses meninos.
Não ! 

Eles ficaram 'vidrados' nos detalhes da civilização egípcia :
os trajes usados por Ramsés (Yul Brinner),
a joalheria da princesa Nefretiri (Anne Baxter),
o interior do palácio do faraó,
a técnica de erecção de um obelisco em Pi-Ramsés,
os enfeites,
as colunas,
a harmonia das cores,
as tiarasperucas,
os flabelos,
os móveis,
a réplica do trono de Tutankhamen (logo no inicio do filme, quando o faraó decreta a matança das crianças) e outra poltrona da mesma coleção, usada por Bitiah, irmã de Sethi na cena de recepção à Moisés, na sala do trono.

Chegando em casa, os meninos correram a pegar os livros da coleção "Tesouros da Juventude", que seu pai os presenteara.

Abriram as páginas sobre o Egito Antigo e começaram a ler, com avidez, os impressionantes detalhes e a visualizar atentamente as fotografias ( em branco e preto ) sobre aquela notável civilização.


Aquilo tudo maravilhou de tal forma os jovens que, quando dormiam, sonhavam com as pirâmides, o Rio Nilo, os templos e os deuses do velho Egito.





Daí pra frente não pararam mais de pesquisar.

Eduardo, o mais novo, já tinha nessa idade de 10 anos, muita habilidade artística : gostava de desenhar !




Naquela época ainda não havia casas lotéricas.
O pai era encadernador de livros e gostava de fazer, de quando em quando, apostas no 'jogo do bicho' - certa vez, vencedor duma pequena quantia, chegou em casa todo contente, trazendo algumas telas, tintas à óleo e pincéis, presenteando-as ao 'filho artista'.
Lembro-me da alegria de ambos.



E ele, o Eduardo, começou também a trabalhar com gesso, tentando reproduzir  as imagens que via nos livros, com todos os detalhes 'arqueológicos'.







Era o ano de 1964.


As primeiras fotos dos primeiros trabalhos foram tiradas na varanda da casa alugada na Rua Napoleão Laureano nº 74, no Marapé  (bairro de Santos).









E quando ia à praia do José Menino, em vez de castelos de areia, Eduardo fazia pirâmides e esfinge.









Assim começou uma 'EGIPTOMANIA'.



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Eu sou o outro daqueles dois meninos.


Encarreguei-me da teoria,
das leituras dos livros,
a preparar tabelas cronológicas,
a distinguir os faraós de todas as dinastias,
a conhecer os detalhes periódicos daquela História,
a montar slides e material didático para palestras em escolas e, depois de solicitar e receber o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo,
a preparar e ministrar cursos de Egiptologia, divulgando o nosso trabalho sistematicamente ...




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Percorremos, assim, com exposições e cursos várias cidades do Estado de São Paulo.
Fomos patrocinados duas vezes pela Associação Brasileira de Estudos Árabes (ABEA) em Curitiba, pela Embaixada do Egito em Porto Alegre e pela Universidade Católica do Salvador.


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As imagens e vídeos a seguir dão outra idéia sobre a evolução dos trabalhos, das pesquisas e dos acontecimentos :

clique na imagem para aumentar

 
 
 
 
 

















 
 
 
 
 
 
Será que você, leitor, pode fazer idéia do que era trabalhar com Egiptologia na época da Ditadura Militar ? 
Nós nos correspondíamos com um amigo egiptólogo de Curitiba, Witold Mikozewski (hoje, médico) - ele nos iniciou nos conhecimentos  e na decifração dos hieróglifos : copiava e passava lições do livro GARDINER, A. - Egyptian Grammar , pois não tínhamos dinheiro para comprá-lo. As dezenas de cartas que ele nos escrevia, contendo os hierógrafos, chegavam em Santos todas abertas e censuradas : certamente pensavam que estávamos passando códigos secretos terroristas !!!!
 
 
 
 
 
 

Quando escrevemos e montamos uma peça teatral sobre a vida de Tutankhamen, em 1970, também tivemos que submeter o script e apresentá-la a um censor da Polícia Federal para obtermos este documento de aprovação e liberação:
 
 






























Imagine você, filho de família classe média pobre, lidar com estudos sobre um outro país quase do outro lado do mundo, confeccionar um acervo  de 300 reproduções  de objetos arqueológicos... e, de repente, numa exposição  em Curitiba, você estar "frente a frente" com o mais alto representante diplomático desse país visitando o seu trabalho ? 
Dá para sentir nossa emoção nesse mágico momento ?
 
 

























 
 
 
 
 





 
 
 
 
 
 
 





 



O Dr. Hussein Sharif substituiu Aboushady na Embaixada egípcia.
Era um homem simples e, talvez por isso, muito sensível. 
Certa vez, quando chegamos da Faculdade em casa (na Rua Carlos Gomes nº 254, em Santos), avistamos um carro diplomático estacionado na porta de casa, com batedores à espera. Quando entramos em casa, nosso pai, todo sorridente, nos deu a notícia : o embaixador do Egito estava ali, na sala de visita com nossa mãe, apreciando as obras de arte.
Tinha vindo a Santos entregar uma comenda egípcia ao Pelé e aproveitou para nos formalizar convite a expormos em Porto Alegre, tudo às expensas da Embaixada, desde o transporte de todo o museu até nossa viagem e estadia de uma semana na capital gaúcha.
Aquilo, para nós foi "a glória" !


















 
 
O embaixador Sharif mandou filmar toda a exposição egípcia em Porto Alegre, juntou farta documentação jornalística e remeteu por mala diplomática ao Cairo, requerendo das autoridades egípcias bolsas de estudo para estudarmos Arqueologia na Universidade Egípcia.
Em seguida recebemos resposta oficial nos informando sobre a preparação dos documentos necessários para enviarmos à Universidade  -  também íamos fazer um estágio para aprendermos língua árabe. Providenciamos  o solicitado e remetemos ao Embaixador.
Meses depois ele foi removido para a Austrália... e tudo acabou, como por encanto.
Como diz a fatalidade árabe,"maktub" ! [=  estava escrito, tinha de acontecer ]
 
 
 
 
 
 











Lembro-me com saudade desse curso de Egiptologia em S.José do Rio Preto. Foi um marco primoroso no nosso caminho, uma alavanca rumo ao sucesso.    D. Agnes Lotufo de Mello  fez questão de montar conosco a primeira apostila de Egiptologia que fizemos. Cada página foi datilografada em papel próprio para ser rodada no mimeógrafo. Um dos assuntos tratados foi sobre a leitura dos hieróglifos, minusciosamente desenhados pelo Eduardo. A apostila, que mais parecia um livro, fez grande sucesso.






















O  Sr. Dr. Prof. Pe. Afonso de Moraes Bueno Passos   foi nosso mestre de   Pré-História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos. Era professor da Universidade de São Paulo (USP)Diretor do Instituto de Pré-História da USP. Um homem de extraordinária inteligência e cultura, que compartilhava magistralmente esses dons com todos os seus alunos.  O Pe. Passos tornou-se  meu ídolo, meu espelho e meu modelo.  A profundidade dos conhecimentos que adquiri, tanto  sobre 'Pré-História' ou 'História' , que transmiti aos meus alunos, devo a esse Grande Mestre, a quem reverencio saudosamente.
























Antes do Papa João Paulo II visitar Aparecida, idealizei e fui portador de ofício do Arcebispo D. Geraldo Maria de Morais Penido ao consulado polonês em São Paulo, para trazermos ao Seminário Bom Jesus, onde lecionava, uma exposição em homenagem à Sua Santidade :  "Igrejas  da  Polônia".  Ela contava em fotografias toda a trajetória da vida religiosa do padre/cardeal Karol Voitila na sua terra natal.
Os cônsules poloneses foram recebidos como Hóspedes Oficiais do Município.








A exposição "Igrejas da Polônia" era concluída por imensos painéis fotográficos  da missa inaugural do pontificado de João Paulo II, na Basílica de São Pedro, em Roma.
Sua Santidade visitou  a exposição ao chegar para almoço no Seminário Bom Jesus. Ao entrar no salão , exclamou :  "Ah ! Minha Polônia !"
Nesse dia tive a honra de almoçar em sua companhia.
























Ao encerrarem-se as atividades do "Museu do Egito" nas galerias do Hotel Recreio em Aparecida (em comodato com os padres redentoristas), adquiri um ônibus Mercedes Bens, transformando-o em museu-volante, contendo a "História Sagrada", desde Abraão a Jesus Cristo.
Ele percorreu escolas em S.José dos Campos e funcionou aos sábados na Pça.Afonso Pena, até ser "cassada" sua licença pelo prefeito Robson R. Marinho, com esta aberração :   "museu tem que funcionar num prédio".

 
 










Quando fui professor na ETEP - Escola Técnica Professor Everardo Passos, em São José dos Campos, realizei duas exposições nas dependências da Biblioteca 'Sinésio Martins': uma sobre o Santo Sudário, alfaias, objetos, paramentos litúrgicos e missal cristãos  /  outra sobre Egiptologia.
Não posso deixar de mencionar o grande apoio e incentivo que recebia do meu coordenador, Prof. ROTSCHILD LOPES DE LIMA.   No decorrer da exposição egípcia, o diretor Prof. Albênzio Eberle Prata  enviou ofício à embaixada egípcia solicitando a cortesia de  minha visita àquele país.   Mas $ó pude  visitar o Egito em janeiro de 2000, em companhia de minha esposa.   E fizemos um cruzeiro pelo Nilo (de Luxor a Assuan), à bordo do "SONNESTA" - um belíssimo hotel flutuante !

http://jv-viagens.blogspot.com.br/2016/05/um-cruzeiro-pelo-nilo.html







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Hoje,

EDUARDO VILELA

é um renomado artista plástico nacional e internacional.
Visite os seus blogs :
 
 


 
 
 
 
 
 

  
e fique deslumbrado com a genialidade de seus trabalhos e da sua arte fantástica !!!














Graciosa estatueta do Museu do Louvre, mostrando Akhenáten e Nofretet (= Nefertite), de mãos dadas, trajes cerimoniais e coroas tradicionais.










 
 
 

 Há 50 anos não existiam os recursos que hoje temos na mídia e através da mídia.
Não existiam computadores, sites, blogs... a divulgação era feita através da imprensa falada ou escrita, os rádios e jornais, seguida  pela televisão logo depois...













Hoje, é só você escrever  "Egiptologia" no Google e uma lista completa de nomes de pesquisadores, de artistas  e de instituições filantrópicas logo aparecem, para você mergulhar nos assuntos que desejar, da Arqueologia à Mística.
 
 

Quando estudávamos na Faculdade, só dispúnhamos das bibliotecas da própria FAFIS, da Prefeitura Municipal de Santos, da 'Mário de Andrade' e a da USP, em S.Paulo.
 
 


O dinheiro que contávamos para comprar gesso e os  demais materiais necessários para a confecção das reproduções, era  de uma pequenina "semanada" que o pai (Jarbas) nos dava, depois de preenchermos uma lista  de obrigações de casa que deveríamos cumprir, para  ajudar a mãe (Norma), que era "doceira" e vivia ocupada com  as clientes ou confeccionando bolos e quitutes das encomendas.
Não havia  'moleza'  não : lavar louças, varrer a casa e encerar (1 vez por mês  -  é isso mesmo:  passar cera e lustrar  com  enceradeira), fazer mamadeiras,  trocar fraldas... e coisas assim.  Na frente de cada tarefa havia espaço para marcarmos  "J"  ou  "E"  e a data da execução. No sábado ele fazia a contagem dos pontos e pagava a "semanada" de acordo com a 'produção'.  Gostou ?







Por isso, tenho muito orgulho em dizer e afirmar, com muito sentimento e lágrimas  nos  olhos, que há 50 anos, através de um modesto mas sério trabalho...

 
 
 

FOMOS
 PIONEIROS
NA DIVULGAÇÃO
DA
 EGIPTOLOGIA
 NO BRASIL.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja também :